5 de abril de 2012

Invisível


E é esse silêncio e essa solidão que me acompanha no vagar das horas. E é esse peso do vazio que oprime o peito. E é essa angústia calada que cresce. Vejo o mundo em pares, vejo diversão e sorrisos. Vejo o sol brilhar e a vida seguir seu curso para todos. Ao contrário, estacionei. Ou melhor, estou presa em um filme em slow-motion. Fiquei caminhando demais pela sombra e agora não sei trocar o rumo. Ainda não descobri onde me perdi, qual rota tracei errada ou se esperei demais. Parece que a vida não acontece para mim ou eu não aconteço para ela.