27 de julho de 2010
Basta
Resolvi simplificar. Chega de adornos para a palavra que é bem melhor no seu estado visceral. Cansei de procurar. Vou com essa vida medíocre, sem mais. Esperando que o AMOR, sem rodeios, apenas ELE, um dia chegue.
22 de julho de 2010
Só.
19 de julho de 2010
Meu dia Alice
"A Lagarta e Alice olharam-se uma para outra por algum tempo em silêncio: por fim, a Lagarta tirou o narguilé da boca, e dirigiu-se à menina com uma voz lânguida, sonolenta.
"Quem é você?", perguntou a Lagarta.
Não era uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa. Alice retrucou, bastante timidamente: "Eu - eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento - pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então.
"O que você quer dizer com isso?", perguntou a Lagarta severamente. "Explique-se!"
"Eu não posso explicar-me, eu receio, Senhora", respondeu Alice, "porque eu não sou eu mesma, vê?"
"Eu não vejo", retomou a Lagarta.
"Eu receio que não posso colocar isso mais claramente", Alice replicou bem polidamente, "porque eu mesma não consigo entender, para começo de conversa, e ter tantos tamanhos diferentes em um dia é muito confuso."
"Não é", discordou a Lagarta.
"Bem, talvez você não ache isso ainda", Alice afirmou, "mas quando você transformar-se em uma crisálida - você irá algum dia, sabe - e então depois disso em uma borboleta, eu acredito que você irá sentir-se um pouco estranha, não irá?"
"Nem um pouco", disse a Lagarta.
"Bem, talvez seus sentimentos possam ser diferentes", finalizou Alice, "tudo o que eu sei é: é muito estranho para mim.
"Você!", disse a Lagarta desdenhosamente. "Quem é você?"
O que as trouxe novamente para o início da conversação. Alice sentia-se um pouco irritada com a Lagarta fazendo tão pequenas observações e , empertigando-se, disse bem gravemente:"Eu acho que você deveria me dizer quem você é primeiro."
"Por quê?", perguntou a Lagarta.
Aqui estava outra questão enigmática, e, como Alice não conseguia pensar nenhuma boa razão, e a Lagarta parecia estar muito chateada, a menina despediu-se.
"Volte", a Lagarta chamou por ela. "Eu tenho algo importante para dizer!"
Isso soava promissor, certamente. Alice virou-se e voltou.
"Mantenha a calma", disse a Lagarta."
É estranho fazer aniversário. É estranho crescer. Hoje, no dia 19, entrei na casa dos vinte. E pensar em tudo em que eu vivi e no tanto que ainda tenho para viver, é estranho. Hoje posso dizer que estou Alice, afinal, não sei responder quem eu sou.
"Quem é você?", perguntou a Lagarta.
Não era uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa. Alice retrucou, bastante timidamente: "Eu - eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento - pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então.
"O que você quer dizer com isso?", perguntou a Lagarta severamente. "Explique-se!"
"Eu não posso explicar-me, eu receio, Senhora", respondeu Alice, "porque eu não sou eu mesma, vê?"
"Eu não vejo", retomou a Lagarta.
"Eu receio que não posso colocar isso mais claramente", Alice replicou bem polidamente, "porque eu mesma não consigo entender, para começo de conversa, e ter tantos tamanhos diferentes em um dia é muito confuso."
"Não é", discordou a Lagarta.
"Bem, talvez você não ache isso ainda", Alice afirmou, "mas quando você transformar-se em uma crisálida - você irá algum dia, sabe - e então depois disso em uma borboleta, eu acredito que você irá sentir-se um pouco estranha, não irá?"
"Nem um pouco", disse a Lagarta.
"Bem, talvez seus sentimentos possam ser diferentes", finalizou Alice, "tudo o que eu sei é: é muito estranho para mim.
"Você!", disse a Lagarta desdenhosamente. "Quem é você?"
O que as trouxe novamente para o início da conversação. Alice sentia-se um pouco irritada com a Lagarta fazendo tão pequenas observações e , empertigando-se, disse bem gravemente:"Eu acho que você deveria me dizer quem você é primeiro."
"Por quê?", perguntou a Lagarta.
Aqui estava outra questão enigmática, e, como Alice não conseguia pensar nenhuma boa razão, e a Lagarta parecia estar muito chateada, a menina despediu-se.
"Volte", a Lagarta chamou por ela. "Eu tenho algo importante para dizer!"
Isso soava promissor, certamente. Alice virou-se e voltou.
"Mantenha a calma", disse a Lagarta."
É estranho fazer aniversário. É estranho crescer. Hoje, no dia 19, entrei na casa dos vinte. E pensar em tudo em que eu vivi e no tanto que ainda tenho para viver, é estranho. Hoje posso dizer que estou Alice, afinal, não sei responder quem eu sou.
13 de julho de 2010
Volume.
Ela coloca seus fones de ouvido e aumenta o som no último volume. Tentativa desesperada de abafar as vozes dentro da sua cabeça.
4 de julho de 2010
Quatro de julho
Poderia ser um dia normal, como tantos outros. Mas escolheram essa data para celebrar a independencia dos EUA. Por ironia do destino, hoje também é o dia do Papa, religiosamente contraditório. Mas não são esses os motivos que tornam esse dia marcante para mim. Aliás, há seis anos atrás (quase sete) o dia 4 de julho tinha a sua importância apenas para anunciar a proximidade das férias escolares. Acontece que Deus, o destino ou qualquer nome que se queira dar aos encontros formados pela vida, me fez esbarrar nessa pessoa. E o dia 4 de julho se transformou em uma data especial. Porque foi o dia que o mundo recebeu de presente uma pessoa maravilhosa e amiga. Queria te homenagear de forma diferente, com palavras bonitas ou engraçadas como você. São muitos anos da mais pura e verdadeira amizade. Sem segredos, sem trapaças, com muitos sorrisos, poucas lágrimas. Sem omissões ou mentiras, com muitos abraços, presentes e cumplicidade. Então fiz o ritual de todo ano: liguei, deixei recado e depoimento no orkut, irei a sua casa no dia da festa, mas não muito contente, quis inovar. E resolvi, nesse espaço tão nosso, criado para dar vazão a tantos sentimentos misturados, frustações, romances ou desabafos, te homenagear minha amiga. Te desejar toda a felicidade que um ser humano possa alcançar, toda a beleza que a vida oferece, parabenizar a sua existência! Muitos anos de vida iluminados para você.
Bárbara que é:
"Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica"
E, resumindo:
"Que a paz seja contigo
Eu vim somente dizer
Que eu te amo tanto"
P.S: As palavras de Vinícius -o grande poeta- singelamente, se tornam as minhas.
Bárbara que é:
"Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica"
E, resumindo:
"Que a paz seja contigo
Eu vim somente dizer
Que eu te amo tanto"
P.S: As palavras de Vinícius -o grande poeta- singelamente, se tornam as minhas.
2 de julho de 2010
Inversamente proporcional
Depois de analisar alguns casos, inclusive pessoais, pude chegar a algumas conclusões a respeito dos homens. Vai aqui algumas considerações.
O homem é inversamente proporcional.
A vontade do homem é inversamente proporcional àquilo que você imagina que seja. Assim como tudo que você fizer para o conquistar é inversamente proporcional ao que ele gostaria que você fizesse. Se você se mostra preocupada e carinhosa, ele sente vontade de alguém que pise nele ou então de uma mulher daquelas bem saidinhas, que o enlouqueça com um simples alô.
No caso de você mostrar-se ou tentar esse lado mais sensual, esse cara, de repente se torna romântico e sensível, e pronto, estamos de novo errando.
Se você resolve ligar pra ele, provavelmente ele te achará uma chata, que não o deixa nem ao menos respirar. Mas experimenta deixá-lo de lado, fingir que não está nem aí. Ele logo se torna carente e já que você não tem procurado, ele se satisfaz com as que estiverem mais próximas.
Se ele se mostra interessado e você também demonstra interesse, esqueça. A partir daí perdeu a graça, você foi muito fácil. Mas quando você se fizer de difícil, justamente esse ser, será muito inseguro, vai te achar metida, ignorante e cansado de tamanha doçura, vai em busca de uma que demonstre logo interesse.
Então a lógica é muito simples. Ao conhecer um homem, imagine o que ele pensa e o que ele quer. Depois, faça tudo inversamente proporcional ao que você imagina ser o correto, torça para ele não ser inconstante demais e então, pode ser que dê certo.
Assinar:
Postagens (Atom)