8 de junho de 2010

Mudanças

Vem como um vento sereno

Habita em mim e sacode o meu corpo

Fecho os olhos e só consigo sentir

Pulsação constante do meu ser

Novos horizontes se desenham

Abro os olhos e o que via já não está mais lá

Mudou, assim, de repente

Provando a efemeridade da vida

A instantaneidade do agora

Respiro e o vento já é outro

Sigo em frente, preenchida de incertezas

Apenas certa de que uma leve modificação na atmosfera

Irá configurar uma novidade

Já existe um novo mundo em mim

Alicerce para enfrentar outras batalhas

A cada segundo, um eu diferente brota

E já não sou como era antes

Construções constantes de um ser chamado humano.

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