Vem como um vento sereno
Habita em mim e sacode o meu corpo
Fecho os olhos e só consigo sentir
Pulsação constante do meu ser
Novos horizontes se desenham
Abro os olhos e o que via já não está mais lá
Mudou, assim, de repente
Provando a efemeridade da vida
A instantaneidade do agora
Respiro e o vento já é outro
Sigo em frente, preenchida de incertezas
Apenas certa de que uma leve modificação na atmosfera
Irá configurar uma novidade
Já existe um novo mundo em mim
Alicerce para enfrentar outras batalhas
A cada segundo, um eu diferente brota
E já não sou como era antes
Construções constantes de um ser chamado humano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário